
Nunca uma equipa tinha ganho uma final da Liga dos Campeões de forma tão expressiva. A atuação do PSG de Luis Enrique foi perfeita em termos defensivos e imparável ofensivamente e os grandes responsáveis foram Vitinha e Doué, o primeiro na construção e gestão de ritmos, o segundo na forma como soube aparecer em zonas de finalização.
O primeiro golo do PSG foi, afinal, o mote para o que viria a repetir-se uma e outra vez. Vitinha à entrada da área a fazer o passe para onde ninguém da defesa do Inter imaginou e assim a lançar Doué, que fez passe perfeito para Hamiki iniciar o que viria a ser uma vitória histórica.
Foram as duas maiores figuras da final e continuaram a pensar o jogo sempre da melhor forma e a nunca falharem nos momentos decisivos. Diga-se igualmente que João Neves e Fabián Ruiz permitiram que Vitinha subisse e protegeram sempre o setor mais recuado do PSG, que fez o primeiro remate à baliza do PSG já no segundo tempo.
Assim, Donnarumma não teve tanto trabalho quanto isso e no centro da defesa Pacho e Marquinhos limitaram-se a não darem espaço a Thuram e Lautaro.
Já nas alas, Hakimi (marcou o primeiro golo da final) e Nuno Mendes (cansou só de ver como estava no ataque e era depois o primeiros a não permitir que a equipa italiana provocasse dano) foram determinantes para o sucesso.
Com Dembelé a procurar ser feliz, mas sem ter tido noite de sonho, Kvaratskhelia fez uma segunda parte de grande nível e bem mereceu o golo que marcou.
E se Gonçalo Ramos entrou no final e não teve hipótese de marcar, o jogo fechou com momento inesquecível para Mayulu, que fechou as contas e fez história em Munique. Primeira vez que o PSG é campeão. Primeira fez que alguém ganha com cinco golos de diferença.
As notas do PSG: Donnarumma (6), Hakimi (7), Marquinhos (6), Pacho (6), Nuno Mendes (7), João Neves (7), Vitinha (8), Fabián Ruiz (7), Doué (9), Dembelé (7), Kvaratskhelia (8), Barcola (6), Lucas Hernández (5), Gonçalo Ramos (5), Mayulu (7) e Zaire-Emery (5).