
Pepe terminou a carreira em agosto do ano passado, mas nem por isso deixou de acompanhar aquilo que acontece dentro dos relvados. Em entrevista ao 'AS', o antigo internacional português, de 42 anos, deixou palpites quanto aos finalistas da Liga dos Campeões e assumiu que, apesar de sentir um carinho especial pelo Real Madrid, clube que representou ao longo de uma década (2007-2017), nunca pensou 'dar um toque' aos merengues quando estes atravessaram uma crise de centrais devido às lesões graves de jogadores-chave como Rüdiger, Nacho ou Éder Militão.
"O Real Madrid é uma equipa que, mesmo com dificuldades, arranja sempre solução. Agora apareceu o [Raúl] Asencio, que tem sido bom para a equipa, para o clube e até para a seleção espanhola. Está a sair-se bem", referiu o ex-central, antes de analisar a teoria de que a idade é, cada vez mais, só um número no futebol.
"Há exceções. Olhem para o Modric e para o Cristiano. O Modric está a um nível incrível, mesmo com toda a pressão que existe no Real Madrid. O clube também o ajuda muito e o treinador é muito importante. E o Cristiano, que já deu tanto ao futebol, continua a um nível tão alto...", atirou.
Desafiado a apontar aquele que, na sua opinião, será o vencedor da Champions, Pepe não hesitou em colocar o Real Madrid na luta: "É um formato novo, mas nunca se pode dar o Real como morto. Vão lutar até ao último minuto. Temos de ver se as coisas saem bem. Mas o mais importante é chegar a estas alturas do ano como estão agora, a lutar pelos três títulos", rematou.
Recorde-se que, pelo Real Madrid, Pepe disputou um total de 334 jogos, onde até contribuiu com números significativos - 15 golos e 20 assistências.