Já eliminado, o Cruzeiro despediu-se da Copa Sudamericana de 2025 com um empate sem golos. A Raposa recebeu o Unión Santa Fe em casa e, numa primeira parte com poucas oportunidades, não marcou. O ritmo até aumentou na segunda parte, mas o marcador manteve-se inalterado do início ao fim.

Assim, o conjunto orientado por Leonardo Jardim termina a competição na terceira posição do Grupo E, com cinco pontos acumulados em seis jogos. O Unión foi o quarto, com um ponto a menos.

Falta de oportunidades no Mineirão

A primeira parte mostrou-se morna do início ao fim, sem grandes oportunidades de golo para ambos os lados. O Cruzeiro tinha mais posse de bola em casa e explorava as alas para criar perigo, com foco nos cruzamentos, mas sem grande sucesso.

A primeira finalização foi do lado mineiro, somente aos 13 minutos. Matheus Pereira foi acionado no meio da marcação, avançou com liberdade e, ainda de fora da área, rematou rasteiro e forte. A bola, porém, saiu a rasar o poste, para o alívio de Tagliamonte.

Apesar do Unión Santa Fe gostar do jogo e não deixar o protagonismo ficar apenas para a Raposa, era o clube celeste que movia a bola no ataque para penetrar a defesa adversária. Porém, mesmo com essa postura, as chances de golo ainda eram escassas no Mineirão.

Foi aos 39 minutos que a vida do clube brasileiro ficou mais fácil. Após um erro na saída de bola, Fascendini deu uma tesoura em Murilo, matando o que poderia ser uma grande oportunidade dos anfitriões e viu o VAR intervir para assinalar o cartão vermelho.

Com um a mais em campo, os comandados de Léo Jardim partiram para o ataque e pressionaram alto nos minutos finais. Houve finalizações de Kenji, Matheus Pereira e Murilo, todas em sequência, mas não representaram perigo iminente para o adversário.

Chances não resultam em golo

Num início rápido, o Cruzeiro quase se adiantou no marcador. Aos 47 minutos, Kauê Prates venceu o opositor num um contra um pela ala, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro na área, onde Lautaro Díaz tentou de calcanhar e mandou a bola perto do poste, para fora.

O ritmo cruzeirense, porém, não se manteve alto e poucas chances de golo foram vistas pelo lado mineiro. Mesmo com alterações no sistema ofensivo, a presença no campo de ataque não se converteu em oportunidades para os brasileiros, que continuavam à procura de inaugurar o marcador.

Em contrapartida, a formação visitante tentou a sua sorte perto dos 75 minutos. Primeiro, Dal Blanco cruzou na área e Colazo cabeceou com perigo, mas mandou a bola rente ao poste. Depois, Ham recebeu de Martínez na área pela direita e chutou firme, mas Léo Aragão defendeu.

Já nos acréscimos, a Raposa voltou a perturbar a paz dos visitantes, mas não conseguiu furar o bloqueio. Nos instante finais, Villalba levantou a bola na área para Bolasie, que saltou mais alto que a defesa e cabeceou firme no canto inferior, mas Tagliamonte saltou para assegurar o empate a zero.