Treinador reconhece que o momento em Old Trafford é difícil mas acredita no projeto que está a construir

Ruben Amorim admitiu numa entrevista à 'Sky Sports' que o momento do Manchester United não é o melhor, mas o treinador português acredita que, com as mudanças que já estão a ser implementadas no clube, as coisas vão melhorar no futuro. O técnico diz que precisa de tempo, mas também sabe que pode ficar refém (e até ser vítima) dos maus resultados.
"O contexto é difícil porque quando chegámos as expectativas eram elevadas. Tentei avisar as pessoas sobre o momento. Esta época, todos os adeptos, e mesmo o staff, estão um pouco cansados. Há muita coisa a acontecer no nosso clube. É o meu trabalho tentar mudar as coisas, como fiz no último jogo, tentar focar as pessoas no objetivo final. Às vezes é difícil, é preciso ganhar jogos para ajudar a lidar com as coisas, mas nesta fase é complicado ganhar dois ou três de seguida... Estamos a lutar! Vejo pequenas coisas, pequenas mudanças, não apenas nos jogos, mas também aqui, no centro de treinos. Estamos a encontrar o caminho", considerou o treinador português.
Para quem está de fora parece que é Amorim quem tem "tudo sobre os ombros". "Há pressão sobre toda a gente, não apenas sobre o treinador. Há muita responsabildade, sabemos que a posição que ocupamos na classificação, é difícil lidar com isso, dar alento e energia a todos a cada semana. Mas é o nosso trabalho fazermos tudo ao mesmo tempo, é um risco. Precisamos de muito tempo para melhorar. Estamos a tentar que tudo fique bem agora para na próxima época começarmos a jogar melhor, com as coisas organizadas."
A tarefa é hercúlea: "Há muito a fazer para regressarmos àqueles dias de glória. Será difícil mas estamos a sofrer tudo agora para desfrutarmos mais no futuro. Estamos a tentar resolver todos os problemas esta época e acho que isso vai refletir-se no futuro."
O antigo treinador do Sporting reconhece, porém, que a situação não é fácil para os adeptos e admite que os resultados podem interromper o seu percurso no United. "Entendo as pessoas, se olharem para a equipa, para os resultados, é difícil imaginar grandes coisas para o nosso clube neste momento. Só que nos piores momentos temos de ter uma luz no caminho, isso é claro. Não sei se estarei cá mas, pela forma como estamos a pensar as coisas, vamos voltar a ganhar no futuro. Mas há risco, não estamos a ganhar jogos... Como clube estamos a fazer coisas difíceis, muita gente no staff paga esse preço, mas fazemos o que é preciso para ganhar no futuro."
Amorim explica por que admite a possibilidade de não concluir o projeto que iniciou: "Há coisas que dependem dos resultados, tanto para os jogadores como para os treinadores. Mas a ideia do clube, as mudanças que estamos a fazer... Estamos a tentar construir um caminho claro. Obviamente que quero cá estar, mas sou honesto e sei que o meu trabalho depende de resultados."
O treinador português sublinha, por outro lado, que é "difícil" lidar com a frustração dos jogadores e dos adeptos pela falta de resultados. "É preciso ganhar jogos e ter alguma sorte em alguns deles. Esta época será difícil dar a volta às coisas. Sinto que há cicatrizes na equipa e nos nossos jogadores, eles são bons, mas alguns estão tão aqui há tanto tempo, passaram por vários treinadores, com cada um deles a trazer uma nova esperança, um novo momento, e depois voltamos ao mesmo sítio. Imagine o que é isto para qualquer pessoa. É difícil dar a volta de repente, mas no futebol tudo pode mudar. Vamos ver, podemos mudar isto no futuro."
O técnico sabe que o Manchester United não pode perder o comboio numa liga tão competitiva como é a inglesa. "Nos nossos dias todos os clubes estão preparados para contratar bons jogadores, as diferenças não são tão grandes. Esta é a melhor liga do mundo, temos de ser claros relativamente ao caminho que queremos seguir porque estamos atrasados e estas equipas vão continuar a melhorar. Há muito dinheiro a entrar e vai ser difícil voltarmos a sentir que somos a melhor clube. Temos a história e o pedigree, isso não se pode comprar, só que precisamos de voltar a ganhar."
Em dia de jogo com o Arsenal, segundo classificado na Premier League, Amorim reconhece que a velha rivalidade entre os dois clubes tem agora argumentos bem diferentes. "O Arsenal luta pelo título e nós estamos numa situação diferente. Não podemos comparar os tempos. Até mesmo a confiança dos nossos jogadores... Em Old Trafford, mesmo com aquele apoio, sinto que as pessoas estão cansadas, ansiosas. Um livre, uma oportunidade do adversário... Sente-se no estádio. Não se pode culpar os adeptos. Em cada jogo temos de tentar perceber o que podemos fazer para recuperar aquele sentimento de lutar pelo título. Queremos ganhar e melhorar a equipa."
"O contexto é difícil porque quando chegámos as expectativas eram elevadas. Tentei avisar as pessoas sobre o momento. Esta época, todos os adeptos, e mesmo o staff, estão um pouco cansados. Há muita coisa a acontecer no nosso clube. É o meu trabalho tentar mudar as coisas, como fiz no último jogo, tentar focar as pessoas no objetivo final. Às vezes é difícil, é preciso ganhar jogos para ajudar a lidar com as coisas, mas nesta fase é complicado ganhar dois ou três de seguida... Estamos a lutar! Vejo pequenas coisas, pequenas mudanças, não apenas nos jogos, mas também aqui, no centro de treinos. Estamos a encontrar o caminho", considerou o treinador português.
Para quem está de fora parece que é Amorim quem tem "tudo sobre os ombros". "Há pressão sobre toda a gente, não apenas sobre o treinador. Há muita responsabildade, sabemos que a posição que ocupamos na classificação, é difícil lidar com isso, dar alento e energia a todos a cada semana. Mas é o nosso trabalho fazermos tudo ao mesmo tempo, é um risco. Precisamos de muito tempo para melhorar. Estamos a tentar que tudo fique bem agora para na próxima época começarmos a jogar melhor, com as coisas organizadas."
A tarefa é hercúlea: "Há muito a fazer para regressarmos àqueles dias de glória. Será difícil mas estamos a sofrer tudo agora para desfrutarmos mais no futuro. Estamos a tentar resolver todos os problemas esta época e acho que isso vai refletir-se no futuro."
O antigo treinador do Sporting reconhece, porém, que a situação não é fácil para os adeptos e admite que os resultados podem interromper o seu percurso no United. "Entendo as pessoas, se olharem para a equipa, para os resultados, é difícil imaginar grandes coisas para o nosso clube neste momento. Só que nos piores momentos temos de ter uma luz no caminho, isso é claro. Não sei se estarei cá mas, pela forma como estamos a pensar as coisas, vamos voltar a ganhar no futuro. Mas há risco, não estamos a ganhar jogos... Como clube estamos a fazer coisas difíceis, muita gente no staff paga esse preço, mas fazemos o que é preciso para ganhar no futuro."
Amorim explica por que admite a possibilidade de não concluir o projeto que iniciou: "Há coisas que dependem dos resultados, tanto para os jogadores como para os treinadores. Mas a ideia do clube, as mudanças que estamos a fazer... Estamos a tentar construir um caminho claro. Obviamente que quero cá estar, mas sou honesto e sei que o meu trabalho depende de resultados."
O treinador português sublinha, por outro lado, que é "difícil" lidar com a frustração dos jogadores e dos adeptos pela falta de resultados. "É preciso ganhar jogos e ter alguma sorte em alguns deles. Esta época será difícil dar a volta às coisas. Sinto que há cicatrizes na equipa e nos nossos jogadores, eles são bons, mas alguns estão tão aqui há tanto tempo, passaram por vários treinadores, com cada um deles a trazer uma nova esperança, um novo momento, e depois voltamos ao mesmo sítio. Imagine o que é isto para qualquer pessoa. É difícil dar a volta de repente, mas no futebol tudo pode mudar. Vamos ver, podemos mudar isto no futuro."
O técnico sabe que o Manchester United não pode perder o comboio numa liga tão competitiva como é a inglesa. "Nos nossos dias todos os clubes estão preparados para contratar bons jogadores, as diferenças não são tão grandes. Esta é a melhor liga do mundo, temos de ser claros relativamente ao caminho que queremos seguir porque estamos atrasados e estas equipas vão continuar a melhorar. Há muito dinheiro a entrar e vai ser difícil voltarmos a sentir que somos a melhor clube. Temos a história e o pedigree, isso não se pode comprar, só que precisamos de voltar a ganhar."
Em dia de jogo com o Arsenal, segundo classificado na Premier League, Amorim reconhece que a velha rivalidade entre os dois clubes tem agora argumentos bem diferentes. "O Arsenal luta pelo título e nós estamos numa situação diferente. Não podemos comparar os tempos. Até mesmo a confiança dos nossos jogadores... Em Old Trafford, mesmo com aquele apoio, sinto que as pessoas estão cansadas, ansiosas. Um livre, uma oportunidade do adversário... Sente-se no estádio. Não se pode culpar os adeptos. Em cada jogo temos de tentar perceber o que podemos fazer para recuperar aquele sentimento de lutar pelo título. Queremos ganhar e melhorar a equipa."