
A Polícia Judiciária concluiu uma investigação de burla por meio informático, associada ao arrendamento de casas para férias, na qual foram ouvidas 143 vítimas e constituídos 20 arguidos.
Em comunicado, a PJ refere que através da Diretoria do Norte "foram identificadas e ouvidas 143 vítimas, constituídos 20 arguidos, três dos quais em prisão preventiva, e identificadas 18 contas bancárias usadas pelos autores para receber os pagamentos".
Segundo a investigação, "a atividade criminosa passava pela criação de perfis falsos nas redes sociais e plataformas de vendas 'online', com vista a aliciar potenciais interessados em arrendamentos de casas para férias, localizadas em várias zonas do país".
"Depois de persuadidas, as vítimas realizavam os pagamentos, a título de reserva, para contas bancárias tituladas por terceiros angariados para o efeito, num esquema de 'Money Mules', que eram posteriormente usadas pelos autores das burlas para recebimento do dinheiro", explica a PJ.
Com esta prática, "os suspeitos obtiveram um enriquecimento ilegítimo, fazendo disso modo de vida, causando um prejuízo patrimonial às vítimas quantificado em 150 mil euros".
Foram efetuadas 23 buscas domiciliárias e detidas seis pessoas pela prática dos crimes de burla qualificada, falsidade informática, branqueamento e ainda uso de documento de identificação ou de viagem alheio. A PJ deteu também outras duas pessoas por posse de arma e munições proibidas.