"Escrevemos uma carta conjunta a apelar a todos os países para que parem com a venda de armas e munições a Israel. Entregamos esta carta, que tem 54 signatários, à ONU no dia 01 de novembro (sexta-feira)", disse Hakan Fidan, durante uma conferência de imprensa no Djibuti, onde participou numa reunião da Parceria Turquia-África.

Segundo o mesmo governante, "é fundamental repetir em todas as oportunidades que vender armas a Israel significa participar no genocídio" que está a cometar, acrescentou Fidan, que esclareceu que a carta é "uma iniciativa lançada pela Turquia".

A carta foi assinada por 52 países, incluindo a Arábia Saudita, Brasil, Argélia, China, Irão e Rússia, e duas organizações, a Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica.

Em meados de outubro, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou às Nações Unidas para decretar um embargo de armas a Israel, considerando ser uma "solução eficaz" para acabar com o conflito na Faixa de Gaza, que já se alastrou a outros países vizinhos.

A ofensiva violenta de Israel na Faixa de Gaza já matou mais de 43.000 palestinianos desde 07 de outubro de 2023, segundo as autoridades sanitárias de Gaza, que não fazem distinção entre civis e combatentes. Segundo estas, mais de metade dos mortos são mulheres e crianças.

Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza após o ataque do Hamas a Israel, quando os militantes mataram cerca de 1.200 pessoas e levaram cerca de 250 reféns para Gaza.

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