De acordo com um comunicado do Governo, citado pela agência de notícias Associated Press (AP), 8.585 combatentes estrangeiros foram "deportados como resultado dos esforços da Turquia para garantir a sua segurança dentro e fora da fronteira", desde 2011.

Desde o início da guerra civil na Síria, foram expulsos da Turquia suspeitos de terrorismo oriundos de 102 países, incluindo 1.075 de Estados-membros da União Europeia (UE) e 44 dos Estados Unidos da América.

Nos primeiros 10 meses deste ano, a Turquia deportou 61 suspeitos, de oito países da UE.

Os combatentes estrangeiros deixaram os seus países de origem para se juntar a grupos como o autoproclamado Estado Islâmico, ou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A Turquia levou a cabo três campanhas militares no norte da Síria desde 2016 e mantém uma presença militar na província de Idlib, no noroeste do país, bem como noutras áreas dentro da fronteira síria.

Atualmente, o país liderado por Recep Tayyip Erdogan tem em curso operações contra o PKK no norte do Iraque.

O Estado Islâmico realizou uma série de grandes ataques terroristas em solo turco em 2015 e 2016, depois de o país se ter juntado à coligação internacional para combater o grupo terrorista.

Já o conflito com o PKK causou dezenas de milhares de mortes desde que o grupo lançou a sua campanha armada no sudeste da Turquia, em 1984.

MPE // MSF

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