Elizabeth Frantz/Reuters

É campanha à americana e um momento que está a levar os democratas e os internautas ao delírio. O rapper Lil Jon roubou todas as atenções na convenção nacional dos democratas, com uma atuação surpresa.

A atuação foi uma celebração da nomeação de KamalaHarris como candidata democrata à presidência norte-americana. Durante a convenção, a decorrer em Chicago, os delegados democratas de cada estado norte-americano declararam os seus votos num momento simbólico - depois de a atual vice-presidente ter sido já escolhida, numa votação virtual, como candidata do Partido Democrata.

O que os delegados – e o público em geral - não esperavam é que Lil Jon aparecesse de surpresa para animar a festa. O rapper de 53 anos cantou os sucessosTurn Down for What, de 2013, e Get Low, de 2002.

Só que, desta vez, Lil Jon trouxe uma versão um bocadinho diferente. Os nomes de Kamala Harris e do companheiro de candidatura desta, o candidato a vice-presidente e atual governador Tim Walz, foram incluídos na letra do rap.

“To the window, To the wall” passou, nesta versão de campanha da canção, a“VP Harris, Governador Walz.

Os democratas presentes na convenção dançaram, enquanto LilJon lhes pedia que pusessem as “mãos no ar” edeixava a garantiade que o país não vaiandar para trás”.

O momento tem chamado atenções nas redes sociais, com os internautas a afirmarem que este é o melhor episódio numa convenção democrata desde a nomeação de Bill Clinton e Al Gore, em 1996, ao som da Macarena.

A convenção dos democratas em Chicago contou ainda com as performances musicais de artistas como Stevie Wonder e John Legenddepois de Kamala Harris ter conseguidoa autorização da superestrela Beyoncé para usar um dos seus temas na campanha.

A atual vice-presidente Kamala Harris é agora, oficialmente, a candidata do Partido Democrata à Casa Branca, defrontando o republicano e antigo presidente dos Estados Unidos DonaldTrump nas eleições marcadas para 5 de novembro

A candidatura de Kamala Harris surge depois de uma forte pressão para que o atual presidente norte-americano, Joe Biden, desistisse da corrida.