Um tribunal na sexta-feira ordenou a libertação de Panupong "Mike" Jadnok, Panusaya "Rung" Sithijirawattanakul e Parit "Penguin" Chiwarak, que estão detidos desde meados de outubro sob acusação de sedição.
A polícia queria interrogá-los, embora os seus mandados de captura estejam pendentes.
Há meses que os manifestantes realizam comícios diários exigindo reformas à monarquia tailandesa e a demissão do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha, um antigo comandante militar que ordenou um golpe de Estado em 2014.
Os protestos liderados pelos estudantes também apelam à criação de uma nova constituição e à demissão do Governo, que é suspeito de assediar os seus opositores políticos.
Panupong apareceu inconsciente quando foi transferido para uma ambulância fora da esquadra da polícia na sexta-feira à noite, depois de ter sido levado numa carrinha da polícia.
Uma reportagem dos meios de comunicação locais indicou que Panupong desmaiou depois de ter sido "estrangulado" por polícias à paisana.
Chirawak e Sithijirawattanakul conseguiram misturar-se com uma multidão de cerca de 300 apoiantes fora da esquadra da polícia durante várias horas até que os agentes policiais de Ayutthaya, 80 quilómetros a norte de Banguecoque, chegaram para os interrogar no início da manhã de hoje.
"As barras de ferro podem prender as estrelas, mas não a luz das estrelas. No meu coração, ainda tenho fé no povo. O vento da tristeza, o vento da democracia chegou à Tailândia", disse Parit Chirawak à multidão.
Tosaporn Sererak, um médico e antigo deputado, estava com os dois líderes quando foram levados numa ambulância por volta das 04:30 (21:00 de sexta-feira em Lisboa)
"Após o interrogatório, Rung e Penguin sentiram-se fracos e foram enviados para o hospital onde devem permanecer durante dois ou três dias", disse Tosaporn à, acrescentando que Chirawak tinha estilhaços de vidro na pele devido a uma luta na carrinha da polícia.
MIM // MIM
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