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A Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) defendeu hoje que a prioridade no conflito de Cabo Delgado, norte do país, deve ser uma mobilização global para prestar assistência às vítimas, mesmo antes de procurar culpados.
"Esse é o nosso primeiro apelo: mais do que olhar quem é culpado, há um drama humanitário" que exige "uma resposta de todos", referiu João Carlos, bispo de Chimoio (capital provincial de Manica, centro de Moçambique), em conferência de imprensa em Maputo.
A crise humanitária no norte do país, com dois mil mortos e 435.000 deslocados, foi um dos principais temas da II Assembleia Ordinária Anual da CEM, a decorrer desde o início da semana na Matola, arredores da capital moçambicana.