Em comunicado, o executivo explicou que o apoio se destina a ajudar "mais de 1,25 milhões de pessoas afetadas pelo conflito e que fugiram do país, provocando a maior crise humanitária na Europa desde a Segunda Guerra Mundial".

Timor-Leste foi um dos países que votou a favor, em fevereiro, de uma resolução das Nações Unidas que condena a ofensiva militar russa.

Em comunicado divulgado no inicio do mês, a ministra dos Negócios Estrangeiros timorenses, Adaljiza Magno, disse que "Timor-Leste está muito preocupado com a situação atual na Ucrânia".

"Exortamos todas as partes envolvidas no conflito a concordarem com um cessar-fogo imediato e a procurarem uma solução diplomática. Como nação que regressou das cinzas de uma ocupação forçada, Timor-Leste reconhece que a guerra não traz benefícios a ninguém", refere-se.

"A independência da Ucrânia deve ser respeitada", concluiu.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

 

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