Isto significa que cada 100 pessoas infetadas transmitem a covid-19 para outras 130 pessoas no país sul-americano. Os dados são referentes à semana iniciada em 23 de novembro.

Esse é o maior número desde a semana de 24 de maio, quando o índice atingiu 1,31.

Na semana anterior, iniciada em 16 de novembro, a taxa de transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil estava em 1,10, segundo o Imperial College.

Apesar de investigadores brasileiros terem divulgado uma nota técnica na qual, baseados em dados da covid-19 no Brasil, indicam que o país vive o "início de uma segunda onda", o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Governo não será "dirigido" por "fabricações".

Na visão do governante, não há, no momento, qualquer evidência de uma segunda vaga da pandemia no Brasil que justifique acionar o "gatilho" de ações de emergência, acrescentando que falar em novas medidas de isolamento social seria "precipitado".

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (mais de seis milhões de casos e 169.485 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

CYR (MYMM) // LFS

Lusa/Fim