
"É preciso romper com este ciclo infernal da estratificação ou do imobilismo social. Não restem dúvidas para ninguém: o grande desígnio do PSD e de um projeto galvanizador e vencedor para o país só pode ser e será sempre para mim: a mobilidade social. Temos de criar as condições para que todos os portugueses possam subir na vida", defendeu, na apresentação pública da sua candidatura à imprensa.
No seu diagnóstico, o antigo líder parlamentar descreveu a sociedade portuguesa como "pobre e profundamente desigual".
"Nos anos 90, dizia-se que Portugal não podia parar, depois de 2000 Portugal parou", lamentou.
O antigo eurodeputado considerou que as duas últimas décadas foram perdidas, e que "os portugueses vivem em 2021 como viviam em 2000 ou 2001 ou até pior" e Portugal foi ultrapassado por vários países europeus.
"Este tempo desperdiçado que nos estagnou, empobreceu, anestesiou e paralisou teve as suas origens e a sua marca forte no descalabro do PS socratista, mas exponenciou-se nestes seis anos na agenda ideológica, fundamentalista e radical do PS costista, agora refém dos extremos da esquerda", acusou.
SMA // JPS
Lusa/fim