A diretora executiva da Optus, Kelly Bayer Rosmarin, disse que o ataque cibernético foi obra de "pessoas experientes" e que tinham obtido acesso à informação de 9,8 milhões de utilizadores, num país com uma população de cerca de 25 milhões de habitantes, no ano passado.

Os dados incluem nomes de clientes, datas de nascimento, números de telefone, endereços eletrónicos e alguns números de passaporte e de carta de condução.

De acordo com a empresa sediada em Singapura, nenhuma palavra-passe ou informação bancária foi pirateada.

A origem do ataque não é clara e não foram feitos pedidos de resgate, disse a responsável, acrescentando desconhecer "o que se pretende fazer com os dados".

As autoridades australianas advertiram os cidadãos afetados pelo ataque, identificado esta semana, sobre possíveis roubos de identidade.

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