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As forças de segurança cabo-verdianas detiveram quase 600 pessoas por desobediência ao recolher domiciliar imposto pelo estado de emergência para travar a progressão da covid-19 e que vigorou, diferenciado por ilhas, durante dois meses.
Segundo o relatório sobre o estado de emergência, entregue pelo Governo ao parlamento, "no que ao recolhimento domiciliar diz respeito", e apesar de uma "maior flexibilização conferida por lei no último período", na ilha de Santiago, as equipas conjuntas da Polícia Nacional e das Forças Armadas abordaram 5.596 pessoas na via pública e 4.718 viaturas.
Durante o estado de emergência, cujo primeiro período entrou em vigor em todo o território nacional em 29 de março e o último terminou em 29 de maio, apenas na ilha de Santiago, devido à concentração de casos da doença na cidade da Praia, a população estava obrigada ao recolhimento domiciliário.