A UNTG, que já esteve em greve durante o mês de março, continua a exigir do Governo respostas às exigências dos trabalhadores e a criticar o aumento dos impostos que vão prejudicar o poder de compra da população.

"Estamos a reivindicar também o aumento do salário mínimo para 100.000 francos cfa (cerca de 150 euros)", disse à Lusa Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTG.

O salário mínimo na Guiné-Bissau é de 45 euros.

Questionado pela Lusa sobre a adesão à greve em março e sobre as perspetivas para abril, Júlio Mendonça disse que há "novas adesões" e que também houve saídas, mas que a greve "continua a ter impacto".

A greve tem tido impacto na testagem de casos suspeitos de covid-19, que reduziram bastante devido à paralisação.

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