"É o virar de uma nova página", escreveu o governante Abdelhamid Dbeibah na sua conta da rede social Twitter, horas antes da reabertura desta via de 300 quilómetros que liga as cidades de Misrata (oeste) e Sirte (centro-norte).

A rodovia foi encerrada no início da ofensiva frustrada do marechal Khalifa Haftar, o homem forte do Oriente, para conquistar a capital Trípoli de abril de 2019 a junho de 2020.

A reabertura da estrada e a saída de combatentes estrangeiros estão no centro das negociações do chamado comité militar "5+5", formado por soldados de ambos os campos sob a égide da ONU na sequência da assinatura do um cessar-fogo em 23 de outubro.

A reunificação do exército e a retirada dos mercenários estrangeiros estão entre os principais projetos de pacificação.

De acordo com a ONU, mais de 20.000 mercenários e soldados estrangeiros ainda estão na Líbia. Entre eles estão soldados turcos, mercenários russos, sírios, sudaneses ou chadianos.

A Líbia está a tentar livrar-se de uma década de violência desde a queda do regime de Muammar Kaddafi em 2011, um caos marcado nos últimos anos pela existência de potências rivais no Oriente e no Ocidente.

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