"Os dois chefes de Estado debruçaram-se sobre a situação de segurança em Cabo Delgado e em partes das províncias de Manica e Sofala, onde grupos terroristas e armados protagonizam ataques, assassinatos e destruição de infraestruturas públicas e privadas", lê-se numa nota da Presidência de República moçambicana, emitida após o encontro dos dois líderes em Chimoio, na província de Manica, centro de Moçambique.
Em causa estão os ataques armados que provocaram a morte de pelo menos 500 pessoas desde outubro de 2017 e que organizações internacionais classificam como uma ameaça terrorista em Cabo Delgado, norte de Moçambique, e outras incursões armadas que desde agosto provocaram 23 óbitos e são atribuídas a dissidentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas províncias de Manica e Sofala, centro do país.