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O Credit Suisse ameaça arrolar o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, no julgamento que opõe o banco de investimento ao Estado africano no Tribunal Superior de Londres no caso das 'dívidas ocultas', que deverá ser julgado no próximo ano.
Num documento submetido ao tribunal, o Credit Suisse admite adicionar o chefe de Estado ao processo como réu "para responder pelas suas irregularidades".
Os advogados do banco terão solicitado às autoridades moçambicanas, numa carta de 11 de maio, a confirmação de que o chefe de Estado não reivindica ou se reunia à imunidade relativamente a este caso, mas até julho ainda não tinham recebido resposta.