
"Trabalhemos juntos no reforço da nossa colaboração em matéria de paz, de segurança e de luta contra o terrorismo", propôs Sall, na sessão de abertura da VI cimeira UE-UA, sendo esta a primeira de oito sugestões que apresentou.
O financiamento das economias africanas foi outra das propostas que apresentou, abordando o tema das dívidas nacionais e do impacto da pandemia da covid-19 no continente, apelando a um financiamento.
Quanto à energia e alterações climáticas, Sall reiterou que as posições entre os dois blocos são "divergentes", lembrando que África não se considera responsável pelo aquecimento global, na medida em que "emite menos de 4% de dióxido de carbono" para a atmosfera.
África, referiu ainda, é "um continente não industrializado", considerando "não ser possível exigir que renuncie às energias fósseis".
"Pedimos simplesmente mais justiça climática e um acompanhamento por um período de transição que permita a África contribuir para reduzir o aquecimento global e, ao mesmo tempo, poder fornecer eletricidade aos 600 milhões de africanos", apelou.
Líderes da UE e da UA reúnem-se entre hoje e sexta-feira em Bruxelas, na VI cimeira UE-África, prevista para 2020 e sucessivamente adiada devido à pandemia, que visa revitalizar uma parceria ameaçada pela presença russa e chinesa no continente africano.
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