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Os analistas Eugénio Costa Almeida e Fernando Jorge Cardoso consideram que o Presidente angolano, João Lourenço, criou "expectativas completamente irrealistas" quando tomou posse e está agora a sofrer com as expetativas falhadas da população.
Para Eugénio Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL (CEI-ISCTE), a vontade anunciada por João Lourenço durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de 2017, quando prometeu a criação de 500 mil empregos, é "uma promessa que à partida se sabia que era inexequível".
"Quem é que vai criar os postos de trabalho?" - questionou o investigador luso-angolano, sublinhando que Angola não tem "uma classe patronal suficientemente sustentável para criar empresas".