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O polícia Euclídio Mapulasse, um dos seis agentes que começaram hoje a ser julgados pelo homicídio do observador eleitoral moçambicano Anastácio Matável, disse em tribunal ter sido contactado pelo arguido foragido, Agapito Matavel, também polícia, para cometer o crime.
Euclídio Mapulasse, agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), força antimotim da polícia moçambicana, foi o primeiro arguido a depor no arranque do julgamento, no Tribunal Judicial da Província de Gaza, sul do país.
Mapulasse explicou que Agapito, também da UIR, o abordou, tendo-lhe dito apenas que o fazia por causa de uma "missão", referindo-se ao assassinato de Anastácio Matavel, mas sem dar pormenores sobre a referida missão, limitando-se a dizer que a tarefa era participar no homicídio.