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O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, apelou hoje a que a sociedade não veja como "um castigo" o isolamento de pessoas infetadas com covid-19, quando o país conta com cerca de 150 doentes nessa situação.
"O isolamento de pessoas infetadas com a covid-19 não deve ser visto como um castigo e nem como a marcação da pessoa infetada junto da sociedade e da comunidade onde ela vive. Pelo contrário, é um ato que deve ser valorizado positivamente", afirmou o chefe do Governo.
De acordo com as autoridades de saúde cabo-verdianas, apesar de cerca de 75% dos doentes com covid-19 no país estarem assintomáticos -- e a generalidade dos restantes com sintomas leves a moderados -, para já todos são internados e ficam em isolamento, com tratamento hospitalar, e não no domicílio, como noutros países.