A consulta pública para o plano (2021-2025) recolheu 787 pareceres, num total de 3.166 opiniões, em 76,2% foram de apoio ao documento apresentado, de acordo com o relatório final.

O capítulo relativo à "promoção da otimização das ações vocacionadas para o bem-estar da população", no qual se incluiu habitação, saúde, emprego, segurança social, cultura, educação, juventude e talentos, obteve 81,% de apoio em 28,4% do total das opiniões recolhidas, indicou.

Já a "elevação plena do nível da governação pública", que abrangeu o aperfeiçoamento dos sistemas de defesa da segurança nacional, jurídico e de proteção da segurança da cidade, bem como a reforma da gestão da administração pública, reuniu 78,5% de apoio.

O tema "aceleração da diversificação adequada da economia", incluindo a "criação de uma estrutura industrial apropriadamente diversificada", a "elevação da competitividade das pequenas e médias empresas" e a "melhoria contínua do ambiente comercial" representaram 21,4% do total das opiniões apresentadas durante a consulta pública, que decorreu entre 15 de setembro e 13 de novembro.

O segundo plano quinquenal da região administrativa especial chinesa determina o caminho de desenvolvimento socioeconómico do território e orienta os trabalhos prioritários do Governo até 2025 e conjuga-se com o 14.º plano quinquenal do país.

Assim, a consulta abordou também a integração na conjuntura geral do desenvolvimento nacional, com destaque para a "aceleração da construção da zona de cooperação aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin" [ilha da Montanha], a participação na construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, a "consolidação da construção da plataforma entre a China e os países de língua portuguesa" e a "participação e apoio à construção" da iniciativa chinesa "Uma faixa, uma rota".

Este período de cinco anos (2021-2025) representa uma "nova fase de construção plena de um país socialista e modernizado" e de implementação "estável e duradoura" do princípio 'Um país, dois sistemas' com características de Macau, bem como "o reforço contínuo do dinamismo e da competitividade" do território.

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