O porta-voz das Forças Armadas egípcias, Gharib Abdelhafez, declarou, num comunicado, que foram mortos "quatro terroristas, cujos corpos serão entregues aos seus familiares se forem identificados".

De acordo com o porta-voz, "intensos esforços estão a ser realizados pelas Forças Armadas" no âmbito de uma campanha para acabar com o "terrorismo no norte do Sinai", onde operam grupos extremistas, como o braço egípcio do Estado Islâmico (EI), denominado Wilayat Sinai.

Além disso, o porta-voz indicou que durante os últimos três dias, as forças aéreas bombardearam e destruíram três veículos todo-o-terreno e vários abrigos no norte do Sinai "usados pelos terroristas do Wilayat Sina para realizar os seus planos".

Na última semana, o Exército egípcio intensificou a sua campanha contra extremistas no Sinai, após confirmar a morte de pelo menos 16 soldados desde 07 de maio por ações reivindicadas pelo EI na região.

O ataque mais mortífero dos últimos anos contra as Forças Armadas egípcias, com pelo menos 11 soldados mortos, ocorreu em 07 de maio, segundo o Exército.

Os quatro supostos 'jihadistas' mortos, hoje anunciados pelo Exército egípcio, somam-se a outros 23 mortos no âmbito dessas operações militares desde a semana passada, segundo as Forças Armadas egípcias.

Mais de 3.200 pessoas morreram e mais de 12.200 ficaram feridas em confrontos com células terroristas desde 2013 em todo o Egito, segundo dados recentemente revelados pelo Presidente egípcio, Abdelfatah al-Sisi, embora não tenha especificado se foram vítimas militares ou civis.

As forças de segurança egípcias realizam campanhas contra o terrorismo no centro e no norte do Sinai desde fevereiro de 2018, onde grupos radicais estão instalados.

CSR // JH

Lusa/Fim