Manasse avançou que a reunião do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) vai analisar o relatório do gabinete de preparação do 12.º congresso, que vai decorrer de 23 a 28 de setembro.

O Comité Central é o órgão de decisão mais importante do partido no poder, imediatamente abaixo do congresso e estatutariamente elege o candidato da Frelimo às presidenciais.

Em setembro, o congresso, entidade máxima do partido, "vai renovar os órgãos internos e discutir as sete teses" propostas pelos membros da organização em reuniões que têm vindo a decorrer em todo o país, adiantou Caifadine Manasse.

As sete teses que a Frelimo leva ao congresso são: Unidade Nacional, Paz, Reconciliação e Democracia; Natureza e Papel da Frelimo na Organização do Estado e da Sociedade; Boa Governação, Ética, Transparência, Combate à Corrupção, Acesso à Justiça e Educação, bem como Ciência e Inovação como Estratégia de Desenvolvimento.

O Desenvolvimento Económico e Social Inclusivo e Sustentável e Integridade Territorial; Defesa, Segurança, Ordem Pública e Combate à Criminalidade e Moçambique na Região, em África e no Mundo são as restantes áreas.

O encontro de setembro vai igualmente debruçar-se sobre a situação económica e política do país.

O 12.º congresso da Frelimo, no poder há mais de 46 anos, vai acontecer numa altura em que o país se prepara para entrar num novo ciclo eleitoral, com eleições autárquicas já em 2023 e gerais (presidenciais, legislativa e provinciais) em 2024.

 

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