
Em concreto, a Fretilin preside a quatro das comissões, ocupando cargos de vice-presidência nas restantes, com o Partido Libertação Popular (PLP) a presidir a duas e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) a uma.
A Comissão A, de Assuntos Constitucionais e Justiça, tem como presidente Joaquim dos Santos (Fretilin) e como vice-presidente Francisco Vasconcelos (PLP) enquanto a B, de Negícios Estrangeiros, Defesa e Segurança, é presidida por José Somotxo (Fretilin) e tem como vice-presidente Cornélio Gama L7 (PLP).
No caso da Comissão C, de Finanças Públicas, a presidência é de Maria Angélica dos Reis (Fretilin) e a vice-presidência de Rosalina Ximenes (PLP), enquanto na D, de Economia e Desenvolvimento, a presidência é de Antoninho Bianco (Fretilin) e a vice-presidência de Olinda Guterres (KHUNTO).
Abel Pires (PLP) preside à comissão E, de Infraestruturas, com Fabião Oliveira (Fretilin) na vice-presidência, sendo que na Comissão E, de Educação, Saúde, Segurança Social e Igualdade de Género, Noé Ximenes (PLP) é o presidente e Félix da Costa (Fretilin) o vice-presidente.
Finalmente, na Comissão G, de Educação, Juventude, Cultura e Cidadania, Antonio Verdeal (KHUNTO) é o presidente e Josefa Soares (Fretilin) é a vice-presidente.
A nova configuração das comissões reflete as alterações que ocorreram na maioria parlamentar, com o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), segundo partido timorense, a sair formalmente da coligação do Governo, que é liderado por Taur Matan Ruak, do PLP.
A eleição das novas presidências das comissões surge depois de no passado dia 19 de maio a maioria ter destituído o presidente do Parlamento Nacional, Arão Noé Amaral (CNRT), elegendo em seu lugar Aniceto Guterres Lopes (Fretilin).
Os dois votos ocorreram numa sessão com incidentes sem precedentes no parlamento, com agressões entre deputados, mesas derrubadas, gritos, empurrões e a intervenção de agentes policiais.
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