No dia das eleições legislativas antecipadas, o DIÁRIO encontrou o padre Alberto Fernandes à chegada à Assembleia de Voto no Centro Cívico do Campanário, freguesia onde nasceu e onde continua recenseado, apesar de exercer actualmente funções nas paróquias de Gaula e das Eiras, no Caniço.

O sacerdote chegou ao local pouco depois das 14 horas, numa altura de muito fraca afluência, e acedeu partilhar a sua visão sobre o acto eleitoral.

“Voto com regularidade. É um dever cívico”, afirmou, frisando a importância da participação democrática.

Questionado sobre o momento em que tomou a sua decisão de voto, foi peremptório: “Já estava definida há algum tempo”. Sobre a campanha eleitoral, considerou que, embora nem tudo tenha sido perfeito, foi “esclarecedora o quanto baste”.

Apesar de viver actualmente fora da freguesia de onde é natural, Alberto Fernandes mantém-se fiel às suas origens no momento de exercer o seu direito de voto: “Voto sempre aqui, que é onde estou recenseado. Só nas eleições Europeias, como era possível o voto em mobilidade, votei no concelho de Santa Cruz”, esclareceu.

A deslocação ao Campanário serve, aliás, um duplo propósito: “Aproveito para votar e visitar a família”, rematou com simplicidade.