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O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização não-governamental (ONG) moçambicana (ONG), considera "manchado" o concurso internacional lançado pelo Governo para a seleção de uma empresa de marcação de combustíveis, devido a suspeitas de falta de transparência.
Numa análise que divulgou hoje, o CDD refere que o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (Mireme) de Moçambique se viu obrigado a suspender o concurso, lançado a 22 de junho deste ano, na sequência de uma ação judicial do consórcio liderado pela empresa suíça SICPA, também concorrente e que se sente prejudicada no processo.
A SICPA é a companhia que faz atualmente a marcação de combustíveis no país, depois de ter sido selecionada em 2017 pelo Governo moçambicano e pretende a renovação do contrato, citando uma cláusula inscrita no primeiro contrato que assinou com o executivo.