"Este número é o reflexo do trabalho que temos vindo a desenvolver neste âmbito e da nossa crescente capacidade em dar uma resposta célere aos pedidos dos munícipes, sendo, na maioria dos casos, o tempo de resposta inferior a 48 horas", destacou a vereadora da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Susana Martins.

Em comunicado de imprensa enviado à agência Lusa, esta autarquia do distrito de Aveiro informou que a maioria dos ninhos têm sido localizados em árvores, no subsolo e em edifícios de várias tipologias.

"Só entre fevereiro e março deste ano, o Município já procedeu à instalação de 20 armadilhas em todo o concelho, destinadas à captura das vespas fundadoras", referiu.

Segundo a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, esta instalação de armadilhas ocorreu numa época em que as vespas velutinas "estão mais ativas devido ao aumento das temperaturas", tendo por objetivo "diminuir o impacto que têm no território e reduzir o surgimento de ninhos secundários no corrente ano".

"A distribuição destas armadilhas esteve sujeita a uma avaliação prévia, tendo em conta a localização dos ninhos desativados anteriormente no concelho", acrescentou.

O documento sublinhou ainda que a deteção, suspeita de existência de ninhos ou de exemplares da vespa velutina na área do concelho de Oliveira do Bairro "deve ser comunicada à Câmara Municipal, através dos contactos 234 732 139 e geral@cm-olb.pt, ou à respetiva Junta de Freguesia".

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Floresta, a vespa velutina "é uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera)".

Esta vespa, também conhecida por vespa asiática, "é proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia".

A velutina distingue-se da espécie europeia vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta.

"Não sendo mais agressiva que a espécie europeia, a vespa velutina reage de forma bastante agressiva quando sente o seu ninho ameaçado", informou.

CMM // JEF

Lusa/Fim