A intervenção deverá aumentar a capacidade de escoamento de águas pluviais e a proteção da margem direita do rio Águeda, e "permitir melhorar as condições estruturais da rede e mitigar os riscos de inundações, em particular na baixa da cidade, um problema que tem afetado a zona ao longo dos anos em dias de grande pluviosidade".

A empreitada conta com um investimento de 1,4 milhões de euros, financiado por fundos europeus em 75%.

"Com a intervenção em curso, vamos defender ainda melhor a zona baixa das cheias, construindo um sistema com mais capacidade para drenar as águas das chuvas e que escoam naturalmente para a parte baixa da cidade", declarou Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda.

Segundo o autarca, a obra arrancou agora "por uma questão de oportunidade" para aproveitar os fundos europeus disponíveis.

"É uma questão de responsabilidade aproveitar o financiamento disponível, o que torna exequível esta obra, porque sozinhos não teríamos a mesma capacidade de a concretizar", afirmou.

As intervenções que estão agora em curso resultam de um estudo elaborado pela Hidra -- Hidráulica e Ambiente, no qual foram identificados os problemas que estariam na origem das inundações na zona baixa da cidade de Águeda.

Para além de rede de coletores e de nova estação elevatória, vão ser aplicadas válvulas de maré, que fecham sempre que o leito do rio sobe, impedindo que a água do rio entre na cidade, através da rede de águas pluviais.

As obras já iniciadas têm um prazo de execução de 365 dias e a autarquia vai procurar "comprometer o mínimo a circulação na cidade".

MSO // JAP

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