
Segundo Dionísio Cumba, coordenador do COES, das últimas análises realizadas pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública referente a novos casos suspeitos, 77 deram positivo.
"No total, a Guiné-Bissau conta com 913 casos confirmados, os recuperados mantêm-se nos 26 e os óbitos também", disse.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou na segunda-feira, pela terceira vez desde março, o estado de emergência na Guiné-Bissau até 26 de maio e impôs o recolher obrigatório, na sequência do aumento de infeções por covid-19 no país.
No âmbito do combate à pandemia, só é permitida a circulação de pessoas entre as 07:00 e as 14:00 e o período de recolher obrigatório é observado entre as 20:00 e as 06:00 em todo o território nacional.
Em África, há 2.475 mortos confirmados, com quase 72 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (913 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 casos e quatro mortos), Cabo Verde (315 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (231 casos e sete mortos), Moçambique (107 casos) e Angola (45 infetados e dois mortos).
O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 13.100 mortes e cerca de 189 mil infeções.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 297 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
MSE // VM
Lusa/Fim