De acordo com uma resolução publicada na quinta-feira, enviada às empresas que ofereceram a programação do canal de notícias e divulgada à imprensa, a Telcor afirmou ter "confirmado que o conteúdo transmitido pelo canal CNN, através da rede de televisão por subscrição da empresa que representa, infringe, viola e prejudica as normas legais".

A Telcor deve "garantir a proteção, a defesa e a preservação [dos] princípios, direitos e garantias estabelecidos na Constituição e outras leis relevantes" da Nicarágua, acrescentou o instituto, sem especificar a que tipo de conteúdo se refere.

O regulador exigiu às operadoras do serviço de assinatura a retirada imediata do canal "das grelhas de canais autorizadas".

A crise que a Nicarágua atravessa desde abril de 2018 acentuou-se na sequência das eleições gerais de 07 de novembro, nas quais o Presidente Daniel Ortega, foi eleito para um quinto mandato, quarto consecutivo e segundo com a mulher, Rosario Murillo, na vice-presidência do país.

Os principais candidatos opositores foram detidos.

Nesta última fase, Ortega fechou pelo menos 51 meios de comunicação social e confiscou bens de diferentes 'media', incluindo o La Prensa, o jornal mais antigo e influente do país.

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