
"Só nos primeiros nove meses de 2022 foram registados 9,4 milhões de casos de malária, contra 7,8 milhões em igual período de 2021, representando um aumento de 20%", disse Armindo Tiago durante uma reunião sobre o controlo da malária, em Maputo.
Segundo o governante, o aumento do número de casos deve-se ao "inevitável impacto das alterações climáticas" e ao "agravamento das condições ambientais que propiciam a multiplicação dos mosquitos".
O ministro da Saúde considerou que o caminho para a eliminação da malária em Moçambique "ainda é longo", alertando para o reforço das medidas de prevenção da doença na época chuvosa em curso, que pode aumentar o número de casos.
Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) de dezembro de 2021, Moçambique é um dos seis países da África subsaariana em que se concentra mais de metade de todos os casos de malária no mundo: são eles Nigéria (27% dos casos mundiais), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Moçambique (4%), Angola (3,4%) e Burkina Faso (3,4%).
LYN (PMA) // VM
Lusa/Fim