
"Moçambique é o primeiro país a receber pagamentos baseados em resultados por redução de emissões por desmatamento e degradação florestal", lê-se em comunicado.
O objetivo é apoiar diretamente as comunidades e assim evitar o aquecimento global e consequentes alterações climáticas.
O corte de árvores e outros arbustos é usado pela maioria da população para ter lenha com que aquecer os alimentos e noutras atividades diárias.
A verba que o fundo vai atribuir a Moçambique premeia ações em nove distritos da província da Zambézia, centro do país: Mocuba, Mulevala, Mocubela, Alto-Molocue, Maganja da Costa, Pebane, Ile, Gilé e Gúruè.
"O pagamento é um reconhecimento da contribuição de Moçambique para a implementação de atividades de redução de emissões, tais como a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, monitorização do uso de recursos florestais ou restauração de terras degradadas", explica o fundo em comunicado.
As comunidades locais dos nove distritos "receberão uma parte dos pagamentos de acordo com a sua contribuição para a redução do desmatamento".
Se o país continuar a travar a queima de floresta e matas poderá receber mais dinheiro: até 50 milhões de dólares se conseguir travar 10 milhões de toneladas de emissões de carbono e, em simultâneo, aumentar o sequestro de carbono por um período de seis anos.
LFO // PJA
Lusa/fim