"Com a sua partida prematura, Moçambique perde uma das vozes mais importantes da história política recente do país", escreveu Filipe Nyusi, numa mensagem divulgada hoje na rede social Facebook.

O presidente do MDM, terceira força política moçambicana, e autarca da cidade da Beira foi transportado em 13 de fevereiro por via aérea para uma unidade de saúde da África do Sul, devido a um problema de saúde súbito, e morreu durante a madrugada de hoje.

Para Filipe Nyusi, Simango teve um papel importante na consolidação da democracia em Moçambique, destacando a sua contribuição como líder de um partido de oposição e também como membro do Conselho de Estado.

"As suas contribuições criaram novos valores no espaço político nacional, que nos deram um grande avanço na consolidação da convivência pacífica e harmoniosa entre os moçambicanos", acrescentou o chefe de Estado moçambicano, endereçando condolências à família de Simango, aos membros do MDM e à cidade da Beira, uma das principais do país.

Segundo informação avançada pelo MDM, Daviz Simango, de 57 anos, sofreu uma paragem cardíaca que lhe provocou a morte, mas o partido remeteu para mais tarde quaisquer pormenores sobre o seu internamento na África do Sul, que já durava há mais de uma semana.

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