O acordo visa a conservação, uso sustentável e mitigação dos riscos ao longo do corredor da Beira, zona centro de Moçambique, de vital importância para a circulação de mercadorias entre os dois países, referiu hoje a Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Em 2019, o caudal dos três rios transbordou após o ciclone Idai, provocando cheias repentinas e destruição que causou mais de 500 mortos só em Moçambique, além de diversos constrangimentos à atividade económica durante meses.

O novo acordo prevê a ativação de componentes de aviso prévio e mitigação de cheias no reforço da capacidade para a gestão dos eventos extremos.

A execução do projeto estará a cargo dos governos dos dois países com auxílio da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

A época ciclónica em Moçambique decorre de novembro a abril de cada ano.

Em média, em cada época, formam-se nove a 12 sistemas de baixas pressões na bacia do sudoeste do oceano Índico, dos quais cinco a sete chegam à categoria de ciclone tropical.

Destes, dois a três ciclones podem atingir o canal de Moçambique e representar algum risco para o país.

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