"As placas serão colocadas, numa primeira fase, nos limites territoriais entre as províncias, ao longo das principais estradas nacionais", disse Eliza Magaua, durante a apresentação da primeira placa, instalada na Estrada Nacional Número 4, na província de Maputo.

Além das estradas, as placas vão ser colocadas em alguns pontos fronteiriços terrestres e aéreos, nomeadamente Ressano Garcia, Machipanda, Rovuma, Moatize e o Aeroporto Internacional de Maputo, segundo a presidente do INE.

Falando durante a cerimónia simbólica para apresentação da primeira placa, a representante do Fundo de População das Nações Unidas garantiu que continuará a apoiar o país para produção de informações estatísticas, destacando a sua importância para os planos de desenvolvimento.

"O INE pode continuar a contar com o apoio dos parceiros para conclusão das tarefas remanescentes do censo da população de 2017. Reconhecemos também a cooperação de outros, como Banco Mundial e a União Europeia, entre outros", disse Andrea Wojnar.

A população moçambicana deverá chegar este ano aos 30 milhões de habitantes, de acordo com as projeções demográficas do Instituto Nacional de Estatística (INE), baseadas no censo de 2017.

De acordo com as mesmas projeções, que vão até 2050, a população deverá ficar perto de 60 milhões dentro de 30 anos, prevalecendo o atual perfil jovem, com quase metade abaixo dos 19 anos.

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