Segundo a nota de imprensa, a candidatura de Mulémbwè, que dirigiu o parlamento moçambicano entre 1994 e 2009, foi lançada na segunda-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, Oldemiro Baloi, em Adis Abeba.

Na capital da Etiópia, Baloi pediu apoio à candidatura ao seu homólogo etíope, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e, durante uma receção que ofereceu ao corpo diplomático acreditado naquele país, também ao comissário para a Paz e Segurança da União Africana, Smail Chergui.

No seu discurso, o chefe da diplomacia moçambicana escreveu Eduardo Mulémbwè como "bom filho de África, profundamente engajado no desenvolvimento e prosperidade do continente" e que presidiu à Assembleia da República de Moçambique "num período de transição de um sistema de partido único para um sistema multipartidário".

As eleições para a presidência do PAP terão lugar em meados de maio próximo, na cidade sul-africana de Mindrad, sede daquele organismo continental, que tem como principal objetivo criar uma plataforma comum para os povos africanos e as suas organizações envolverem-se nas discussões dos problemas e desafios que África enfrenta.

Antes de assumir a presidência da Assembleia da República de Moçambique, Eduardo Mulémbwè foi Procurador-geral da República de Moçambique, tendo sido também diretor da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior instituição do ensino superior em Moçambique.

PMA // VM

Lusa/Fim