
Tanto na reunião de chefes de diplomacia como dos responsáveis da Defesa dos 27, e uma vez consumada, no final de agosto, a retirada das forças da coligação internacional após 20 anos de presença no Afeganistão, os debates centram-se nas lições a retirar da saída precipitada do país face à abrupta tomada de poder pelos talibãs.
Enquanto os ministros da Defesa se concentraram na necessidade de a UE reforçar as suas capacidades para ter autonomia estratégica, os chefes da diplomacia abordam as futuras relações com os talibãs, o papel da UE na prevenção de uma crise humanitária e migratória e as lições que a União deve retirar daquilo que não resultou após tanto investimento, humano e material.
A agenda da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros, na qual Portugal está representado por Augusto Santos Silva, contempla também as relações da UE com os países do Golfo e com a China.
Os trabalhos terminam com um almoço com o chefe da diplomacia da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, que servirá para fazer um seguimento da cimeira de líderes europeus com o primeiro-ministro Narendra Modi celebrada em maio passado no Porto, durante a presidência portuguesa do Conselho da UE.
ACC // ANP
Lusa/fim