"São Tomé pediu ajuda às Nações Unidas para o seu processo eleitoral e as nossas práticas dizem que quando recebemos esses pedidos de ajuda, fazemos uma missão que chamamos de missão de avaliação das necessidades, e aconselhar a nossa hierarquia sobre o tipo de ajuda que pode dar", disse à imprensa o chefe da missão, AkYnemi Adegola.

A missão da ONU, composta por três membros, encontrou-se hoje com o presidente da Assembleia Nacional (parlamento são-tomense), Delfim Neves, e de seguida com o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus.

"Ainda estamos a ouvir as diferentes partes, vamos estar toda esta semana com os membros do Governo, responsáveis de outras instituições, partidos políticos, sociedade civil e os parceiros externos com os quais vamos trabalhar", explicou AkYnemi Adegola, de nacionalidade nigeriana.

No final do primeiro encontro realizado com o presidente do parlamento, o responsável da ONU disse ter ouvido dos "representantes" os "esforços feitos por eles para dar início ao processo eleitoral".

Questionado sobre o montante de financiamento que a ONU poderá colocar à disposição das autoridades para financiar todo o processo eleitoral, AkYnemi Adegola referiu que as Nações Unidas poderão "atender a solicitação [do Governo] dentro da realidade económica internacional e dentro da realidade da pandemia [de covid-19], que consumiu muitos recursos".

Esta quarta-feira, a missão das Nações Unidas tem agendado vários outros encontros com as autoridades, entre as quais com os representantes do Tribunal Constitucional.

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Lusa/fim