
"Nós somos família. É como perguntar a alguém porque é que vai visitar a família", observou o governante português quando questionado sobre o objetivo da sua visita à Guiné-Bissau.
João Cravinho assumiu que existe "muito trabalho a fazer", a começar pela assinatura, na terça-feira, do programa-quadro de cooperação com o seu homólogo guineense, Sandji Fati, instrumento que, disse, vai permitir passar do abstrato com o concreto.
O ministro português esteve no Ministério da Defesa guineense, onde foi recebido pelo seu homólogo, Sandji Fati, com quem se reuniu à porta fechada e de seguida visitou as instalações dos serviços da cooperação técnico-militar de Portugal na Guiné-Bissau.
Na terça-feira, João Cravinho tem uma série de visitas com destaque para a campa dos militares portugueses que morreram na guerra do ultramar e sepultados no cemitério municipal de Bissau, apresentação da escola militar de Cumeré, a 40 quilómetros da capital guineense, e ainda a visita ao mausoléu dos heróis da Guiné-Bissau, na fortaleza de Amura.
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