"O país poderá entrar, dentro de pouco tempo, numa situação de falta de disponibilidade de camas, a não ser que o nosso comportamento mude numa perspetiva de implementação adequada das medidas de prevenção", afirmou Armindo Tiago, em declarações aos jornalistas.

O governante recordou que a província de Maputo já não tem camas para doentes de covid-19 e que a cidade de Maputo caminha para o mesmo cenário.

"A capacidade de internamento na província de Maputo foi ultrapassada e está acima de 100% e, nas outras províncias, embora a capacidade de internamento esteja ainda abaixo de 70%, devemos entender que o nível diário de admissões nos hospitais é muito alto", declarou o ministro da Saúde moçambicano.

Moçambique está em plena terceira vaga da pandemia e atingiu hoje as 1.257 mortes e 108.760 infeções.

Devido ao aumento de casos da pandemia, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, agravou as limitações ao comércio e circulação de pessoas, baixando das 22:00 (21:00 em Lisboa) para 21:00 o início do recolher obrigatório.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4,1 milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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