O ministro da Educação garantiu esta quarta-feira que os temas da Educação Sexual vão continuar a ser lecionados nas escolas e que o facto de não estarem explicitamente referidos nas aprendizagens essenciais para a disciplina de Cidadania, apresentadas esta semana e em consulta pública até 1 de agosto, não significa que vão desaparecer.

Fernando Alexandre explica que o que foi apresentado não é um currículo completo e que as questões da Educação Sexual podem ser “densificadas” pelas escolas e pelos professores. E declarou mesmo: “Seria um retrocesso enorme se a Educação Sexual saísse das escolas e da formação dos alunos”. Além disso, lembrou, está em vigor a lei nº60/2009, que regula a Educação Sexual nas escolas e cuja regulamentação determina os temas que têm de ser obrigatoriamente lecionados.

Ainda assim, o ministro admitiu que o documento em consulta pública pode sofrer alterações e que a preocupação maior é assegurar que quem está nas salas de aula consegue dar estes conteúdos com formação para tal.