
A ser ouvido na Comissão de Defesa Nacional no Parlamento, o ministro da Defesa garante que “nunca houve tantos meios no transporte de doentes”. Segundo Nuno Melo, além dos dois helicópteros contratados a uma empresa privada, a Força Aérea tem disponíveis seis helicópteros e dois aviões.
Nuno Melo quis também desmentir muito do que tem lido e que afirmou estar ao nível da “ficção nuns casos e da reserva mental noutros”. Segundo o ministro, “dizer que não há meios à noite é uma falsidade absoluta”. É igualmente “mentira” que a Força Aérea deixa de realizar outras missões para fazer transporte aéreo de doentes, garante. Isto apesar dos meios humanos nas Forças Armadas estarem em queda desde 2015. Problema a que este Governo procurou responder, tomando medidas para aumentar a atratividade. “Criámos uma perceção da valorização militar”, mas “inverter o ciclo” demora tempo.
“Quando foi preciso, a Força Aérea deu um passo em frente”, atirou o ministro. Este ramo das Forças Armadas ofereceu uma “alternativa” a uma situação “estritamente conjuntural” e continuará a fazê-lo “pelo tempo que for preciso”.
A audição segue com CDS e PSD a acusarem o PS de montar uma “narrativa falsa” com base em “acusações gratuitas” que “não correspondem à verdade” e põem em causa o “bom nome” da Força Aérea. Antes do ministro, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea foi ouvido à porta fechada.