"Não há evacuações, apenas as pessoas têm de se colocar em segurança nas suas habitações, uma vez que o incêndio, muito embora grande parte dele esteja em mato, está junto a habitações e as pessoas têm de ter alguma prudência, no sentido de não estarem junto à parte que está a arder", afirmou à Lusa, às 16:45, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa.

O incêndio em Vialonga, que deflagrou hoje pelas 11:40 numa zona de mato, mantém-se com uma frente ativa, mas registou nas últimas horas um aumento substancial dos meios de combate, verificando-se no terreno, às 16:45, a mobilização de 266 operacionais, apoiados por 80 veículos e seis meios aéreos, informou a mesma fonte.

"Estamos numa área de habitações no meio de zona de mato e alguma floresta, e é necessário proteger as habitações, daí mobilizarmos esse número de meios para conseguir proteger as habitações e a área industrial e não causar danos ou estragos", explicou o CDOS de Lisboa, adiantando que, até ao momento, não há danos a registar.

Cerca das 16:00, fonte do CDOS de Lisboa informou que um posto de abastecimento de combustíveis em Vialonga "foi encerrado devido a estar próximo da linha de fogo" e que as estradas na zona de Vialonga até Quintanilho e Granja foram cortadas - estradas municipais e um troço de uma estrada nacional - "para movimentação dos meios de socorro".

Questionada sobre a eventual evacuação da zona industrial próxima ao incêndio, a mesma fonte disse não ter essa informação.

 

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