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O número de clientes no ateliê de Luisarda Matsinhe, 26 anos, disparou nas últimas semanas e o principal pedido são as máscaras de capulana, uma alternativa de baixo custo que, além da proteção face à covid-19, "exalta a africanidade".
No pequeno ateliê de Luisarda Matsinhe, no interior de um dos bairros periféricos de Maputo, agora só se produzem máscaras de capulana e o número das pessoas que as procuram é quase 10 vezes superior ao que costumava receber em dias normais.
"Por dia, nós recebíamos cinco pessoas, mas agora estamos a falar de 30 a 50 pessoas. Parece que as pessoas estão a tomar consciência da ameaça que esta doença representa", disse à Lusa a jovem costureira.