"Hoje concluo a minha visita ao Corno de África, onde me encontrei com comunidades que lutam para lidar com a pior seca da região em décadas. Elas precisam e merecem a nossa urgente atenção e ajuda", escreveu Martin Griffiths, na sexta-feira, na rede social Twitter.

Na área de Turkana, "os pais têm de escolher entre alimentar os filhos e enviá-los para a escola", acrescentou.

O responsável salientou que, em toda a região, as famílias que optam por ficar partilham "o pouco que têm" com os vizinhos.

Na conclusão da viagem, Griffiths reuniu-se por videoconferência com membros de comunidades afetadas pela seca na Etiópia.

Mais de oito milhões de pessoas são afetadas na Etiópia pela seca, sobretudo nas regiões de Somali, Oromia e das Nações, Nacionalidades e Povos do Sul, de acordo com dados do Escritório da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

Além disso, mais de 7,2 milhões de etíopes necessitam de assistência alimentar e quatro milhões de água, enquanto cerca de 286 mil pessoas migraram em busca de recursos e 1,5 milhões de cabeças de gado morreram por falta de alimento.

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