A partir da correspondência entre o escritor António Lobos Antunes e a primeira mulher, Maria José, quando esteve destacado nos anos 1970 em Angola, Ivo M. Ferreira deixa um retrato sobre "a maior tragédia portuguesa do século XX", como contou à Lusa.

"Quando comecei a trabalhar no filme, marquei um almoço com dois ex-combatentes e a primeira coisa que me disseram foi: 'Oiça lá, se nós vivemos aquilo e não falamos disso, você quer pegar nisto para quê?'. Fico muito contente por saber que agora há ex-combatentes que estão a organizar-se para irem ver o filme", disse.