
Os números de novos falecimentos mantêm uma trajetória decrescente nas últimas semanas, ao contrário do registo de novos contágios, que tem aumentado, segundo noticia a agência EFE.
O Ministério da Saúde do país do médio oriente divulgou hoje que se contabilizaram nas últimas 24 horas 1.757 novos casos de covid-19, elevando o total para 118.392.
Do total de infetados, 6.937 faleceram e mais de 93 mil já recuperaram, explicou o porta-voz do ministério da Sáude, Kianush Yahanpur.
A mesma fonte assinalou que a situação mais delicada neste momento regista-se na província de Juzestán, no sudoeste do Irão, que tem o maior número de doentes hospitalizados.
De acordo com as autoridades iranianas, Juzestán é considerada uma "zona vermelha" e de alto risco.
Além desta, foram designadas ainda áreas brancas e amarelas, dependendo da incidência do novo coronavírus.
Nas áreas brancas, que neste momento representam 218 localidades, já reabriram os comércios e mesquitas, tendo já sido celebradas orações na sexta-feira.
No resto do país, apenas pontualmente foram abertos templos, para a celebração islâmica Laylat al-Qadr, durante o Ramadão.
O Presidente do Irão, Hasan Rohaní, anunciou hoje que também será permitida a abertura destes templos para as orações do Eid Al-Fitr.
Hasan Rohani explicou que as cerimónias que marcam o fim do Ramadão se irão celebrar em mesquitas e espaços abertos "de acordo com as instruções de saúde, mas não em grandes salas de oração".
A reabertura dos lugares sagrados e santuários está prevista para depois do Ramadão, a partir de 24 de maio, e unicamente durante seis horas por dia, segundo as autoridades iranianas.
Nas áreas brancas irão ainda reabrir os restaurantes, serão levantadas restrições aos hotéis.
A partir de 06 de junho serão retomadas as aulas nas universidades e será novamente possível a realização de eventos desportivos, mas à porta fechada.
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